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Mostrando postagens de setembro, 2012

A CENTRALIDADE DE DEUS NO CULTO CRISTÃO

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O Antigo Testamento estabelece a centralidade de Deus no culto. Esse ensino radicado na experiência histórica dos judeus ultrapassa os limites da sua religião e influencia decisivamente o Cristianismo. Nada obstante o culto cristão ser centrado no “evento” Cristo, o temor a Deus ao redor do qual orbita a celebração cúltica foi preservado e intensificado no Novo Testamento.  Em Hebreus 12 encontramos impresso o sentimento de temor característico da adoração no Antigo Testamento. A partir do verso 18, descrevendo a epifania do Sinai, comparado a um espetáculo vulcânico, o autor da epístola informa que até Moisés ficou apavorado. A seguir apresenta a realidade espiritual da igreja e conclui convocando os destinatários a uma atitude de reverência e temor que supera a vivência do povo da Antiga Aliança: “Ora, esta palavra: Ainda uma vez por todas significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por i

MARAVILHOSA GRAÇA

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Amazing Grace (Maravilhosa/ Preciosa Graça) é uma das canções mais executadas. Cantada por grandes músicos como Celtic Woman, Soweto Gospel Choir, IL Divo, Elvis Presley, Michael Smith e orquestrada por André Rieu. Já integrou repertório musical em grandes eventos musicais e até em tragédias como o massacre numa sala de cinema em Aurora-EUA quando pessoas que participavam da vigília consternados a entoaram. Em 2006 foi lançado o filme "Amazing Grace"(Jornada pela liberdade). A película trata da vida de William Wilberforce, um ativista contra a escravidão durante o século 18, Jonh Newton - compositor da letra desta canção- é representado no filme como amigo e mentor de Wilberforce. A magnitude desta canção que a fez transpassar séculos seguramente será pela profundidade da doutrina da indizível Graça do Nosso Senhor expressa na letra de quem compreendeu que é inaceitável a crueldade das correntes q aprisionam seres humanos assim como é terrível ser/estar ac

O DESAFIO DA DIVERSIDADE NO CULTO CRISTÃO

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  O  processo de construção de uma celebração coletiva reúne várias vozes, mãos e posições diferentes. Desde a seleção das músicas, a escolha das leituras bíblicas, a inclusão de participações individuais, tudo converge para expressar a adoração da igreja local, um estilo que contemple diversas influências até que se alcance o máximo de representatividade do povo.  Numa igreja batista, por natureza marcada pela autonomia, que incentiva a liberdade de consciência e a consequente responsabilidade individual de seus membros, essa é uma tarefa espinhosa, mas com recompensa insuperável. Vale a pena todo esforço do pastor, do ministro de música, dos demais líderes envolvidos nas áreas de artes e comunicação para a construção coletiva do que chamamos de “culto”, de modo que ele venha manifestar a “multiforme graça de Deus” na adoração da comunidade. Mesmo sendo este um ideal, reconhecemos a tendência pela uniformização que prioriza o conforto ou o poder. Sente-se aí o pes

IGREJA E POLÍTICA PARTIDÁRIA

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